sábado, 27 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2, ou o filme brasileiro mais visto de todos os tempos (até agora).

Quem esperava assistir apenas chacinas de bandidos e tortura gratuita quebrou a cara. Tropa 2 é um filme refinado, usa elementos da primeira obra, contudo é extremamente diferente. A crítica social finalmente encontra seu local de destaque, denuncia o que estampa os jornais brasileiros sobre os escândalos políticos de nosso país : a manipulação do Poder Público para a conquista de objetivos privados. As milícias "governando" as favelas onde os traficantes perdem domínio, conchaves entre policiais e políticos sempre à procura de votos para permanecerem "mamando nas tetas do Estado".
O drama do  Cel., outrora Cap. Nascimento é melhor construído, o personagem de Wagner Moura, vou roubar as falas de meu amigo Filipe, vai se tornar uma espécie de "Bourne", um pária, afinal, é incorruptível, trabalhou para defender a sociedade e ao final descobre que o seu serviço é para a satisfação do objetivos do Governo.
Quando vemos um dos políticos corruptos líder das milícias ser espancado por Nascimento o que é explicitado é o sentimento nacional, a cada soco, murro, não é Nascimento e sim a população brasileira expurgando seus fantasmas, suas mazelas, e o clímax da obra é a CPI (comisssão parlamentar de inquérito) na assembléia legislativa do Rio de Janeiro, mais político impossível.
Temática Política, Drama Existencial, Ação, Crítica Social e Entretenimento estampam Tropa 2, se vê influencias de Costa Gravas.
A obra  é o supra sumo que o CINEMA NACIONAL necessita em suas salas, obras que possam entreter o público e instigá-los sobre o Brasil. Não me importa o filme ser ou não indicado para representar o Brasil no Oscar porque sua qualidade já se expressou no número de ingressos vendidos. O Mercado Interno vale bem mais que reconhecimento externo. Veja a Indústria cinematográfica da índia, é o melhor exemplo disto e não precisam de Oscar algum para expressar sua autossuficiência.
José Padilha, seu filme é um incentivo à geração de futuros diretores de cinema, diga-se novamente Nacional, não somente pelo conteúdo, mas pela dosagem de temáticas utilizadas e canalizadas a concretizar obras impecáveis. Meu sincero agradecimento a você.

sábado, 23 de outubro de 2010

Simplesmente, Roberta Sá

Me aproximei dela após ter assistido certos programas em que apareceu cantando, após alguns downloads descobri seu talento, passei a gostar dela, da sua interpretação nas performances das músicas, em fevereiro assisti ao show Pra se ter alegria no teatro da UFPE, e ao final ainda quis ser fotografado com ela, abraçado mesmo, bem tietagem . Se eu já era fã, fiquei mais fascinado por esta cantora, após vê-la pessoalmente.


Hoje, dia 23 de Outubro, Roberta Sá novamente vem a Recife, desta vez apresentar seu novo trabalho:  "Quando o canto é reza". Trata-se de um disco com músicas compostas pelo baiano Roque Ferreira, suas letras já foram interpretadas por Clara Nunes, Zeca Pagodinho, Maria Bethânia, enfim vários artistas valorizam suas obras, contudo ele é desconhecido pelo grande público. Essa foi a intenção Roberta Sá: expor a obra de uma grande compositor, mostrar a beleza, a emoção, esmiuçar nossa cultura embebecida de raízes africanas, principalmente no que tange às religiões. O trio Madeira Brasil, no arranjo cuidadoso das melodias, acompanha as composições de forma fascinante.

Um disco sobre o Brasil, para o Brasil, para todos nós. Ainda existe talento neste país de Hipocrisia radical.
Escutem, ouçam , vivam!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Onde estão meus heróis ?

Hoje quando estava num bar, apareceu uma senhora fazendo propaganda de um político, entregou panfletos e falou dos projetos de lei que aquele candidato a deputado teria para colocar na assembléia Legislativa. Tal candidato extremamente ligado a religião protestante, demonstra grande afeição pelo radicalismo religioso, contudo para conquistar eleitores propaga ser amigo de setores da sociedade ao qual retalha com suas opiniões contaminadas pelo preconceito, explicitamente contra os homossexuais.

Os candidatos às vagas de deputados, senadores e etc. expõem uma face benigna, para atrair os segmentos mais diversificados, bastam chegar onde pretendiam e esquecem os eleitores, nosso tempo está marcado pela intolerância, o dito Bem Maior parece esquecido e se torna elemento singular nas palavras proferidas por estas raposas. Não vejo melhoras, não vejo ambição deles em melhorar isto tudo. Estou sem opções para eleger. Eleger a quem? Não existem utopias, Comunismo, onde? Partidos investem em revoltosos estudantis para fazer baderna, parou um pouco essa ondinha de destruir ônibus, em 2006 era costume. "Meu filho você vai fazer o que hoje? há, mãe, vou destruir um coletivo. Que fofo, meu filho um rebelde sem causa."

Bloco carnavalesco, comício, sinônimos. Confiança para quem? Se até a ajuda para as cidades desvastadas pelas chuvas foi desviada de sua finalidade. Me calo, não para calar minhas idéias, mas para não ter um Infarto.

sábado, 7 de agosto de 2010

Coração Vagabundo

Coloco Coração Vagabundo de Caetano Veloso  para ilustrar meu estado de ânimo no momento presente, não está lá essas coisas.



MEU CORAÇÃO NÃO SE CANSA


DE TER ESPERANÇA

DE UM DIA SER TUDO O QUE QUER

MEU CORAÇÃO DE CRIANÇA

NÃO É SÓ A LEMBRANÇA

DE UM VULTO FELIZ DE MULHER

QUE PASSOU POR MEUS SONHOS

SEM DIZER ADEUS

E FEZ DOS OLHOS MEUS

UM CHORAR MAIS SEM FIM

MEU CORAÇÃO VAGABUNDO

QUER GUARDAR O MUNDO

EM MIM

MEU CORAÇÃO VAGABUNDO

QUER GUARDAR O MUNDO

EM MIM

sábado, 31 de julho de 2010

Revolta no teatro (200 anos-Schummann e Chopin)

Isaac e Mônica Duarte (oboé e piano)
executaram a maior parte do repertório da noite
                      Eu e um amigo fomos assistir um concerto no Teatro Santa Isabel, evento GRATUITO, diga-se de passagem, mas propaganda enganosa, havia mais ingressos para convidados que para o público em geral.Após menos de uma centena ter conseguido os ingressos, veio um senhor avisar sobre o término da entrega dos ingressos:"estavam esgotados" (mentira).
                    Instalou-se a Euforia e a Revolta, um outro senhor disse que no teatro há espaço para 800 pessoas e nem uma centena havia conseguido os tais convites/ ingressos, foi um bate boca entre o "velho" e o "coroa", as pessoas entraram no saguão do teatro. Só saíriamos dali com o ingresso. A fila se misturou, e pra se reorganizar aí era outra historia. Meu amigo ciritcou o fato da quantidade de pessoas que havia se formado diferentemente do havia fora do teatro, o organizador não lhe prestou atenção. Não prestou, meu amigo gritou: "ei, estou falando com você!", todo munfo olhou.escutei um "tá esquentado", fiquei pasmo. Um vigilante se aproximou. A situação  normalizou-se, entramos apenas de 18 horas, porque as vagas reservadas não haviam sido preenchidas.
                     O espetáculo foi um show à parte. Gilson Cornélio no violino direcionou a Sonata Op. 105 em Lá Menor de Schumann, sendo seguido pela pianista Elyanna Caldas. No início do espetáculo, o casal Isaac e Mônica Duarte realizaram a maior parte do repertório da noite, no caso músicas de Schummann,e a pianista Maria Clara Fernandes expôs a Polonaise Fantaisie de Chopin. Todos receberam medalhas ao final do concerto. Só espero que a organização do Festival não faça de idiotas aqueles que saem de casa para se saciar de "cultura", porque a Propaganda diz Gratuito e não RESERVADO.

sábado, 24 de julho de 2010

"O que é isso, Xica ?"



                  Doze anos após ter feito Ganga Zumba, Cacá Diegues retorna à temática histórica com Xica da Silva.
                  A protagonista Zezé Motta domina o filme com sua presença, os fatos ocorrem de forma direta ou indireta a satisfazer os caprichos de sua personagem.
                 O ano de realização da obra é 1976, o Brasil estava dando sinais de abertura Política, os costumes mudavam, as mulheres começavam a exercer autonomia na seara econômica e política, o Divórcio estava em vigor. O filme trouxe este "ar" de contemporaneidade, afinal é sobre uma mulher que ultrapassou os obstáculos do preconceito racial e social, ama, vive e se liberta, novamente Cacá impôe o Negro como protagonista e autor na História Nacional, diferente das obras teledramatúrgicas da época.
                  A alegria permeia o filme inteiro nas cores das roupas, na Fotografia, na canção de Jorge Ben e no humor escancarado. 
                 Não deve passar batido o fato de que era o auge das comédias eróticas nacionais, e Xica também se "contaminou " por essa época, mas a nudez do corpo escultural de Zezé Motta só vem enriquecer os atributos da obra, tem função. Impagável a cena do banquete entre Xica e o conde de Valadares (José Wilker).
                 A Embrafilme, principal finaciadora dos filmes brasileiros da época, espécie de Petrobrás da área cinematográfica, conseguia se aproximar do público, aliás esse debate sobre como atrair o público para assistir filmes nacionais sempre vai dar pano pra manga
                 O filme foi um grande sucesso de público e de crítica, hoje é clássico, no entanto sequer foi lançado em DVD, cabe-nos fazer o download para apreciá-lo.
             

terça-feira, 20 de julho de 2010

Desencontros, apenas isso.

Tem dias que todas as pessoas que pretendemos encontrar não encontramos. Uma dica, quando após duas tentativas sem sucesso de encontrar pessoas, desconfie. Hoje foi assim, simplesmente 04 pessoas que eu ansiava encontrar desencontrei. Sucesso.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quinta-feira nublada

             Preocupado em cumprir certas pendências antes das 17:30 no Fórum, andando, subindo escadas, descendo, isso tudo após ter ficado meia hora na fila do protocolo de petições entrei na 17 ª Vara Cível, terceiro andar, pedi o processo ao funcionário da secretaria, ele disse que tinha localizado naquele mesmo dia, sinais de que outros estagiários estavam à procura daqueles autos.
              Um advogado entra na secretaria, cabelos pentados pra trás, paletó e gravata impecaveis, pergunta num tom bem solene ao funcionário,
             - o juiz está aí?
             - Não, aqui ele não está, ele está na sala ao lado.
             - então , vou corrigir minha pergunta, o juiz está no recinto? Ampliei a pergunta.
             - sim, agora ele está, sim.
             - tu lembra daquele processo, só quero despachar com ele ....
             - Dr. tá aqui, joselma encontrou ontem, deixa eu pegar.
             - Qual o seu nome?, me perguntou.
             - Pedro, respondi. A partir daí foi uma saraivada de perguntas sobre a instituição de ensino que eu cursava, os professores, tudo num tom que não mais era solene, mas de um amigo.
             - Pedro, tu és Pedra, conhece aquela história do barco em que estvam Thiago, João e Simão (Pedro)?, eu respondi que não, mas o servidor chega com o processo e a conversa se interrompe.
              - O Dr. tão acostumado a essa vida...., profere o servidor num ar debochado.
              - Depois de cinco anos andando, gastando sola do meu sapato consegui ganhar uma ação tributária, coloquei pra ajeitar meu escritório, entre outras coisas. Olho pra esse rapaz, me indicou, lembro de quando comecei a advogar...
              -  Né Dr. hoje, o senhor com Gel com cabelo, já não gasta os sapatos.
              - É verdade. Pedro, se você não sabe este funcionário é muito conhecido nas cercanias de Piedade, pra não ser explícito, conhece Odete? Pronto, ele é fiscal das mercadorias que ela oferece.
              - Que isso , Dr. se eu tivesse dinheiro....
O tom de brincadeira , se interrompe, afinal o advogado queria falar com o juiz. O servidor me diz que o MM. não falava com estagiários, apenas advogados, fiquei surpreso, afinal isto nunca me ocorreu.
O advogado me pergunta sobre o que eu desejava falar com o juiz, respondi que era pra pedir avaliação de certos imóveis numa execução.
             - Bom, nisto não vou me meter não....
O Servidor retorna e diz que o juiz não poderá atender, estava despachando outro processo."Não posso nem dar uma palavrinha com ele? É rápido...", não pôde sequer colocar o pé na sala do MM. juiz.
             - Pedro, aprenda uma coisa: Nunca pergunte se pode fazer algo. Faça. Nunca pergunte se pode dizer algo. Diga.
             - Dr, voltou -lhe a atenção o servidor, pode vir segunda...
             - Não autue o processo, estou pedindo desistência dele, só isso. Olhe este filho da p. não estaria ganhando dinheiro se isto, indicou o processo que estava em minhas mãos, não existisse, ele não teria feito Concurso, se nós não trabalhássemos, é conhecido que os medianos fazem concursos, quem tem capacidade não se enfileira numa direção apenas. O advogado abriu a porta, se despediu e ainda entoou "Pedro, tu és pedra e sobre ti edificarei a minha Igreja."
              Fechou a porta e se foi, a mim restou apenas esperar para falar com o acessor do Juiz, segunda -feira, afinal o dia seguinte era feriado municipal.

Prof. Cacá Diegues entra no recinto


Pesquisando sobre História Nacional, mais propriamente sobre a época colonial, nas listas de recomendação dos livros não faltam citações acerca dos filmes de Cacá Diegues. Em sua Filmografia três obras que trazem como tema este período: Ganga Zumba (1964), Xica da Silva (1976) e Quilombo (1984).

Ganga Zumba foi pioneiro em trazer como protagonistas somente atores negros, sinais de mudança das idéias nos anos 60, colocando-os como sujeitos ativos na construção da historiografia nacional, narra a fuga de um grupo de escravos para Palmares, o maior quilombo já concretizado, um ideal, um paraíso para aqueles que foram trazidos à força para esta terra.
A música do compositor pernambucano Moacir Santos se torna parte da narrativa , detalhe para a canção do início, Nãnã, entoado na voz de Nara Leão, esposa de Cacá na época da realização da obra fílmica, Cartola também faz uma ponta no filme. Dentre os atores Eliezer gomes e Antônio Pitanga dominam a cena com atuações exemplares. Foi o primeiro longa-metragem de Cacá,não se trata de uma história real, apesar de ser inspirado numa obra literária.


O filme se prende à fuga dos integrantes do grupo, entre os quais Ganga Zumba, futuro centralizador de Palmares, futuro "Rei", afinal Zumbi , só veio surgir na cena, após o serviço de Ganga Zumba jé ter sido feito. Palmares era um conjunto de mocambos , cuja organização e centralização de Ganga formou o hoje conhecido Maior quilombo já concebido nestas paragens até sua total destruição entre 1695 e 1710.

A obra como um todo é interessante, possui acabamento técnico e um cuidado diferente de outras obras realizadas no período do Cinema Novo, talvez por se tratar um filme com temática Histórica, por isso singular e faz refletir sobre a escravidão. Possui um clímax violento e instigante.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Favela SCI-FI


Bom, depois do carnaval eis me aqui depois da preguiça incontestável de escrever. Por isso tremenda é minha emoção ao encontrar vontade e tornar público tais escritos.

Pra mim a Bola da Vez é "DISTRITO 9" de Neill blomkamp, misto de ficção científica e documentário. Se nos anos 60, os Autores dos filmes do CINEMA NOVO: Glauber Rocha , Joaquim pedro de andrade, Arnaldo Jabôr e outros quisessem fazer uma crítica social transvestida de SCI-FI,teriam feito esta obra aqui. Ocorre a mistura de linguagens do documentário, filmes de ação e de Ficção. O filme é uma parábola sobre a segregação racial e a desigualdade social e qual cenário mais conveniente do que a África do Sul, onde há décadas atrás reinou o Apartheid(regime de discriminação institucionalizada, com normas e costumes fundamentados à separação dos Negros do resto da população) . A narrativa documental casa o Absurdo ao Real perfeitamente e a trama traz consigo referências a clássicos do gênero,como A Mosca (observem a tranformação do personagem principal), Robocop (armas potentes ao extremo) e ainda faz um paralelo com Contatos Imediatos do Terceiro Grau de Spielberg (detalhe à fala de uma estudiosa sobre a expectativa ao primeiro contato com os camarões). Distrito 9 é um ótimo filme e consegue aliar temáticas e linguagens distintas com talento raro, e o melhor, longe de hollywood.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Curta ao Quadrado


Segunda-feira, dia 18, assisti a dois curtas no cinema da fundação: A minha alma é irmã de Deus, dirigido por Luci Alcântara e Matriuska, dirigido por Pablo Polo.

Ambos os curtas são adaptações de livros, A minha alma é irmã de Deus é baseado no esboço do livro de Raimundo Carrero, esboço porque nem o livro teria sido publicado quando começaram as filmagens, daí já existe uma certa independência, individualidade em relação à obra escrita. A intenção de Luci foi entregar uma interpretação da vida da protagonista Camila, interpretada por Luiza Lobo (foto). O filme apesar de tratar de temas densos como religião (modo de ganhar dinheiro fácil), e a existência humana não deixa ser bem humorado,como se pode notar na cena inicial quando Camila pede ao mecânico Ary ( Roger de Renor ) para ser estuprada por ele. Por se tratar de um curta as cenas são rápidas e os temas acabam não sendo tão bem desenvolvidos quanto necessitam. A trilha Sonora possui uma canção feita pela Bande Ciné, bem pegajosa a música por sinal, o filme termina e a música fica presa na memória, a cantora Isaar faz uma participação especial, João do Morro entra calado e sai mudo, figuração nota 10. No total é um curta bem realizado e vale a pena ser visto.

Matriuska, baseado no livro de Sidney Rocha, se propôe a ser uma colagem de contos e pra cada conto uma forma de ser narrada, o que inicialmente se pretendia um vídeo publicitário sobre a obra literária se tornou uma miscelânea das histórias presentes nela. As Técnicas presentes para a expressão dos contos vai do Desabafo Cru de uma personagem vítima de violência Sexual até o lirismo de fotos passadas pouco a pouco como um filme quadro-a-quadro sobre a tentativa de um senhor de meia idade em querer levar uma adolescente para o motel. O resultado do filme seria muito melhor com apenas um conto realizado, esmiuçado e concretizado. A pretensão foi maior que a obra realizada. Assistam a esses dois curtas quando estiverem disponíveis ao público. São bons e ajudam a expandir as perspectivas de um cinema pernambucano bem realizado.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Postagem inicial


BOM, eis a primeira postagem de várias que se seguirão sobre assuntos diversos, podem ser livros, cenas da vida, fatos, músicas, mas o ênfase é CINEMA, minha paixão, meu ideal, minha Óstia consagrada, alimento da alma. Afinal, dentro da Sala de Cinema, a Tela é grande o bastante para abarcar as vidas das pessoas. O Cinema é maior do que a Vida, mas sem a vida do que seria o Cinema? Nada.

Aliás, o nome do blog é Cinema e Café porque sou viciado em ambos.